quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Evil, marcante e violento.




Evil, Raízes do mal no título traduzido, é o drama mais pesado, denso e violento que assisti nos últimos tempos, um filme sueco de 2003, com um ator/modelo gatão (Andreas Wilson) que interpreta Erik, um jovem com sérios problemas em casa, uma mãe submissa e um padrasto abusivo e violento, e que se mostra revoltado e violento também nas ruas e na escola de onde é expulso.
Erik é informado que se continuar desse jeito não vai conseguir se reabilitar e se formar. Ele é enviado então para um colégio interno afastado, de ricos da alta sociedade, e logo chegando já percebe coisas estranhas. O colégio é meio que dominado pela elite dos alunos mais antigos e mais ricos, eles ditam as regras, se divertem humilhando outros, ditam os castigos e punições também, e todos os outros aceitam, sem opção, ate mesmo professores e funcionários não fazem nada enquanto tudo ocorre.
Erik quer realmente se reabilitar, só quer ficar em paz, longe de encrenca e se formar, pois sabe que é sua única chance, mas logo se vê envolvido nos abusos dos alunos mandantes, pois percebem que ele é durão e não esta disposto a aceitar humilhação e as coisas injustas do jeito que são, e isso se reflete muito na sociedade injusta de hoje em dia isso que achei legal no filme, onde quem tem o poder simplesmente tem o poder, e os outros não tem escolha a não ser aceitar.
Ficamos torcendo FERVOROSAMENTE durante o filme por cada parte da vingança de Erik, principalmente vendo as cenas de extrema violência e humilhação com seu amigo Pierre, um gordinho nerd muito gente boa, além do envolvimento de Erik com uma das meninas que trabalha na cozinha, o que é completamente proibido. Mas no final vemos o quanto humano o filme é, violento exatamente nas partes certas, subjetivo exatamente nas partes certas e muito sensível também. Me surpreendeu completamente e vale a pena ser visto, alem de como eu já disse, refletir em muita injustiça que acontece por ai.
Destaque especial para uma das cenas finais com o pai de Erik. Só digo isso.

Aqui vai o trailer:







<3

Um comentário:

  1. Ótimo filme, cenas fortes e infelizmente, muito próximas da realidade. A violência está presente de forma física, verbal, doméstica e pedagógica. Creio que a mensagem que o filme quer passar seja de que a violência pode arrasar a vida de uma pessoa, a mãe de Eric quis fazer o bem à ele mandando-o àquele colégio, ela também arrumou um marido que violentava seu filho; esses exemplos mostram que é preciso analisar se as vezes nós não acabamos botando as pessoas que amamos em situações de violência...

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